Uma História para as “Cinco Marias”

história das cinco marias

Criamos uma proposta para brincar com essa brincadeira tradicional, que reúne brincadeira e história. A atividade pode ser adaptada conforme a idade das crianças e objetivos. A ideia é trazer uma história para as “Cinco Marias”, criando maior interesse e renovando o brincar, ou apresentado as “Cinco Marias” para crianças que nunca tiveram contato com essa brincadeira.

História para ser contada: A Pedra das Cinco Marias

Era uma vez um grupo de amigas que adoravam colecionar pedras. Elas se chamavam Maria Cristina, Maria José, Maria do Carmo, Maria Danielle e Maria Célia. Cada uma tinha sua coleção de pedras especiais, mas havia uma pedra que ainda não estava em nenhuma das coleções.

Certo dia, as Marias saíram em busca de novas pedras para suas coleções. Depois de muita caminhada, encontraram uma pedra especial. Era diferente de todas as outras que já tinham visto. Ela parecia brilhar mais intensamente do que as outras pedras e emitia uma energia mágica.

As Marias ficaram animadas e empolgadas em adicionar essa pedra em suas coleções. Mas, logo perceberam que cada uma queria a pedra para si. Começaram a discutir sobre quem deveria ficar com a pedra especial. Foi então que uma delas sugeriu: “Que tal jogarmos as cinco marias para decidir quem fica com a pedra?”

As outras concordaram, e começaram a jogar as cinco marias. Cada uma delas se concentrava em suas jogadas e em suas estratégias para vencer a disputa.

Depois de muitas jogadas, Maria José acabou vencendo o jogo. Mas, quando pegou a pedra, algo mágico aconteceu. A pedra começou a mudar de cor, refletindo o humor de Maria José e revelando seus pensamentos e sentimentos.

As outras Marias ficaram curiosas e quiseram segurar a pedra para ver o que ela revelava sobre elas. E assim foi. Uma a uma, as Marias seguraram a pedra, e ela mudava de cor, revelando seus pensamentos e sentimentos.

Ao final, elas decidiram que cada uma ficaria com a pedra durante cinco dias. E assim, durante cinco dias, a pedra passou pelas mãos de cada uma das Marias, revelando seus pensamentos, sentimentos e humores.

Ao final dos cinco dias, elas se reuniram novamente e compartilharam o que tinham aprendido com a pedra mágica. Elas perceberam que, apesar de terem personalidades diferentes, todas tinham algo em comum: a amizade e a importância de cuidar uma das outras. Decidiram então, que a pedra ficaria com cada uma delas, em dias alternados, para que pudessem sempre lembrar da amizade que compartilhavam.

“A Pedra das Cinco Marias” em forma de Teatro de Fantoches

A história pode ser apresentada em forma de teatro de fantoches, ou mesmo por atores mirins. O Ideal é narrar a história antes de apresentar a brincadeira às crianças, então, após a brincadeira propriamente dita, propor que a história se transforme num teatro, ou teatro de fantoches.

Cena 1: As Marias encontram a pedra especial

Maria Cristina, Maria José, Maria do Carmo, Maria Danielle e Maria Célia estão caminhando juntas em busca de novas pedras para suas coleções. Enquanto caminham, Maria Danielle avista algo brilhante no chão.

Maria Danielle: Olhem! O que é aquilo no chão?

Maria José: Parece uma pedra!

Maria Cristina: É diferente de todas as outras que já vimos.

Maria do Carmo: Ela parece brilhar mais intensamente do que as outras pedras.

Maria Célia: Ela emite uma energia mágica.

As Marias ficam animadas e empolgadas em adicionar essa pedra em suas coleções.

Cena 2: A disputa pela pedra especial

Maria José: Essa pedra é minha!

Maria Cristina: Não é não, eu vi primeiro!

Maria do Carmo: Mas eu que estou mais próxima dela!

Maria Danielle: Gente, não podemos brigar! Que tal jogarmos as cinco marias para decidir quem fica com a pedra?

Maria Célia: Boa ideia!

As Marias começam a jogar as cinco marias. Cada uma delas se concentra em suas jogadas e em suas estratégias para vencer a disputa.

Maria José: Eu ganhei! A pedra é minha!

Cena 3: A pedra mágica

Assim que Maria José pega a pedra, ela começa a mudar de cor, refletindo o humor de Maria José e revelando seus pensamentos e sentimentos.

Maria José: Uau, ela é mágica! Ela está mudando de cor conforme o meu humor!

As outras Marias ficam curiosas e querem segurar a pedra para ver o que ela revela sobre elas.

Maria Cristina: Deixa eu ver!

Maria do Carmo: Agora é a minha vez!

Maria Danielle: Que legal, ela está mudando de cor!

Maria Célia: Gente, eu quero ver também!

Cena 4: A lição aprendida

Depois de cinco dias, as Marias se reúnem novamente e compartilham o que aprenderam com a pedra mágica.

Maria José: Eu aprendi que a amizade é importante, e que não vale a pena brigar por coisas materiais.

Maria Cristina: Eu percebi que, apesar de termos personalidades diferentes, temos algo em comum: a amizade.

Maria do Carmo: Eu aprendi que é importante cuidar uma das outras.

Maria Danielle: Eu percebi que, mesmo quando estamos tristes ou com raiva, ainda podemos encontrar beleza no mundo ao nosso redor.

Maria Célia: Eu aprendi que a magia está dentro de nós mesmos, e que podemos fazer a diferença na vida dos outros.

As Marias decidem que a pedra ficará com cada uma delas, em dias alternados, para que possam sempre lembrar da amizade que compartilham. E assim, a história das Cinco Marias e a pedra mágica se torna uma lição para todas as crianças que assistiram à peça.

Dicas para produção do Teatro “A Pedra das Cinco Marias”

Para produzir e montar a história de fantoches “A Pedra das Cinco Marias”, segue algumas instruções, dicas e sugestões para professores/diretores:

  1. Escolha dos fantoches: Utilize fantoches de qualidade, de tamanho adequado e com as características físicas dos personagens da história. Caso não tenha disponibilidade de fantoches, pode-se optar por confecioná-los a partir de materiais como meias, feltro ou papelão.
  2. Cenário: Utilize um cenário simples que permita a mudança de ambiente, como um pano de fundo ou cartolinas coloridas. É importante que o cenário seja bem visível e que permita a interação dos fantoches com os objetos e elementos.
  3. Ensaios: Realize ensaios frequentes com os alunos, para que possam se familiarizar com os personagens, os diálogos e os movimentos dos fantoches. É importante que os ensaios sejam dinâmicos e que os alunos se sintam à vontade para improvisar e contribuir com ideias.
  4. Trilha sonora: Utilize músicas que remetam à história ou que ajudem a criar a atmosfera do ambiente. É importante que a trilha sonora não seja alta demais, para que não interfira na compreensão dos diálogos.
  5. Direção de cena: Oriente os alunos sobre a postura, expressão e entonação de voz adequada para cada personagem, para que possam se comunicar de forma clara e eficiente. É importante que os alunos saibam quando e como entrar e sair de cena, e que estejam atentos ao posicionamento dos fantoches.
  6. Figurino: Utilize roupas simples que ajudem a caracterizar os personagens. É importante que os alunos se sintam confortáveis com o figurino escolhido.
  7. Público: Divulgue a apresentação para familiares e amigos, para que os alunos se sintam motivados e possam compartilhar sua experiência.
  8. Avaliação: Realize uma avaliação do processo de produção e apresentação da história, para que os alunos possam refletir sobre o que aprenderam e sobre o que pode ser melhorado em futuras apresentações.

Com essas sugestões, o professor/diretor poderá produzir e montar a história de fantoches “A Pedra das Cinco Marias” com seus alunos, permitindo que eles explorem a criatividade, a imaginação e a expressão corporal e vocal.

Sobre a Brincadeira “As Cinco Marias”

A brincadeira “Cinco Marias” é uma tradição popular muito antiga no Brasil e que tem sido passada de geração em geração. É um jogo simples, mas que pode ser muito divertido e desafiador. Neste artigo, vamos falar sobre os nomes regionais dessa brincadeira, sua possível origem e os estados brasileiros onde é mais brincada. Também vamos abordar a preparação dos participantes e do ambiente, bem como sugestões para ensinar algo com a brincadeira.

Origem da brincadeira:

A origem da brincadeira “Cinco Marias” é incerta, mas há algumas teorias sobre sua criação. Algumas fontes afirmam que a brincadeira surgiu no Antigo Egito e teria sido trazida para o Brasil pelos portugueses. Outros dizem que a brincadeira foi criada no Brasil mesmo, durante a época colonial. Independente da sua origem, a brincadeira tem sido uma tradição no país por muitas décadas e continua a ser muito popular até hoje.

Nomes regionais:

A brincadeira “Cinco Marias” recebe diversos nomes em diferentes regiões do Brasil. Na região Sul, é conhecida como “Cinco Pedrinhas”, na região Nordeste como “Jogo de Cinco”, na região Centro-Oeste como “Jogo das Cinco Pedrinhas” e na região Sudeste como “Cinco Marias” ou “Jogo das Marias”. Independentemente do nome, o objetivo do jogo é o mesmo: lançar e recolher as pedrinhas.

Estados brasileiros onde é mais brincada:

A brincadeira “Cinco Marias” é mais brincada em alguns estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No entanto, pode ser encontrada em todas as regiões do Brasil e em diferentes classes sociais. É uma brincadeira popular tanto em áreas rurais como urbanas, e pode ser jogada por pessoas de todas as idades.

Preparação dos participantes e do ambiente:

Para jogar “Cinco Marias”, é necessário um espaço plano e liso e cinco pedrinhas ou saquinhos de tecido cheios de areia. O jogo pode ser jogado individualmente ou em grupo, e pode ser jogado por crianças e adultos. Antes de começar a brincadeira, é importante lavar as mãos e higienizar as pedrinhas ou saquinhos para evitar a transmissão de doenças.

Variações e Regras:

Embora a estrutura básica do jogo “Cinco Marias” seja a mesma em todo o Brasil, há algumas variações regionais nas regras. Por exemplo, em algumas regiões, as pedrinhas devem ser jogadas no ar antes de serem recolhidas, enquanto em outras, as pedrinhas devem ser jogadas de uma distância específica. Algumas variações do jogo também incluem desafios adicionais, como jogar as pedrinhas sem usar as mãos ou jogá-las enquanto se equilibra em um pé.

Formas de ensinar algo com a brincadeira:

“Cinco Marias” pode ser usada como uma atividade educativa para ensinar habilidades importantes para o desenvolvimento infantil, como a coordenação motora fina, a concentração e a paciência. Também pode ser usada como uma atividade para ensinar sobre a história e cultura brasileira, mostrando a importância das tradições populares e do resgate cultural.

Pesquisas sobre a importância da brincadeira:

importante da cultura popular brasileira e que sua transmissão de geração em geração ajuda a manter a conexão entre diferentes grupos de pessoas. Além disso, a brincadeira pode ajudar no desenvolvimento de habilidades motoras finas e na socialização de crianças em idade pré-escolar.

Outro estudo, publicado na Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, mostrou que a brincadeira pode ser uma atividade física saudável para crianças e adolescentes, ajudando a promover o desenvolvimento motor e cognitivo.

Conclusão:

“Cinco Marias” é uma brincadeira tradicional brasileira que tem sido jogada há muitas décadas em todo o país. Embora suas origens sejam incertas, a brincadeira continua a ser popular em diferentes regiões do Brasil e pode ser jogada por pessoas de todas as idades. A brincadeira também pode ser usada como uma atividade educativa para ensinar habilidades importantes para o desenvolvimento infantil e como uma maneira de conectar as pessoas com a cultura popular brasileira. A preservação dessa tradição é fundamental para manter vivas as raízes da cultura brasileira e transmitir às próximas gerações o valor da brincadeira e dos jogos tradicionais.